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quinta-feira, 30 de maio de 2013

OMG!!! PASSAMOS DOS 90 000

Eu abandonei o blog! Abandonei porque não estava vendo sentido em continuar postando, sai do facebook e de todas redes sociais, queria me livrar da internet. Resolvi sair da tela do PC e ir mexer o corpo em uma academia. Como uma coisa leva a outra resolvi fazer uma dieta também (visto que engordei 10 kg depois que sai da casa dos meus pais ¬¬)...Aiiiiiiiiii resolvi montar um blog sobre dieta (voltando pra net rs...)... Assim que fui montar apareceu uma mensagem falando que haviam msgs para serem moderadas neste blog. Quando eu vi a quantidade de agradecimentos... me emocionei! Caramba, ajudei muita gente com pouco tempo. OBRIGADA A TODOS OS COMENTÁRIOS!!! Prometo tentar responder todos. O que mais me deixou de queixo caído foram as quantidades de acessos. Nada Mais, nada menos que 90 608 visualizações. É muita gente!!! Não posso deixar tanta gente assim na mão! Então, fica firmado ,desde já que,uma vez por semana, pelo menos, eu postarei alguma matéria sobre saúde.

UM MEGA BEIJO A TODOS!
e Obrigada pelo carinho ;)

sábado, 22 de dezembro de 2012

Empregada!

Olá pessoal! andei sumida, eu sei! Mas foi por um motivo nobre..rs CONSEGUI O EMPREGO PERFEITO que citei ali na descrição há algum tempo atrás. Agora sim!!! Passei no concurso da PBH e estou trabalhando no Centro de Saúde Cícero Idelfonso, que aliás, é sobre ele que eu vim falar.
Vocês podem me seguir tanto por aqui quanto pelo link ai de baixo, que está novinho em folha!!! Aproveitem porque muita coisa boa estará presente neste blog.
http://ciceroidelfonsopsf.blogspot.com.br/













um Abração!!!

p.s: GALERA, SÃO MAIS DE 55 MIL VISUALIZAÇÕES DO CUIDARTE!!!! Fiquei surpresa ao ver!!! brigada a todos ^^

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O SUS e a Bioética no Hospital


O Sistema Único de Saúde  ( SUS) vem sendo operacionalizado e  implantado no Brasil, perante um processo organizado, norteado por alguns princípios, ora doutrinários, ora organizativos. As mudanças políticas e sociais que ocorreram, e ainda ocorrem na saúde de toda a população brasileira é um bom parâmetro para indicar como este processo é árduo e constante.

A Constituição Federal de 1988 foi o primeiro passo para mudança no cenário da saúde nacional, onde o curativismo deixou de ser o principal foco das políticas públicas. O artigo 196 da Constituição demonstra o surgimento dos preceitos da Bioética no ambiente nacional, estabelecendo que a saúde é um direito de todos e dever do Estado, desenvolvendo-se assim a Lei orgânica do SUS,  dispondo-se sobre a promoção, proteção e recuperação da saúde, com os princípios de Universalidade, Integralidade e Equidade. 
De acordo com a Bioética, a saúde é um conjunto de fatores, e não somente a ausência de doenças e, é por este motivo que promover, proteger e recuperar a saúde torna-se cada vez mais difícil, principalmente no ambiente hospitalar, que traz consigo um cenário repleto de regras e condutas a se seguir, tanto para o profissional como para os clientes, mesmo porque, esta instituição está organizada no modelo de recuperação da saúde, colocando em segundo plano as outras práticas de prevenção de doenças e promoção da saúde.
Trabalhar com a universalidade, integralidade e equidade, no ambiente hospitalar pode parecer simples, mas quando nos deparamos com os verdadeiros princípios do que é saúde e como trazer todos os direitos dos usuários e profissionais para esta ótica, encontramos algumas facetas que não são fáceis de superar. O que dizer da universalidade, princípio que garante a assistência a todos os indivíduos. No meio hospitalar é visto como uma universalização não integral, mais sim segmentado, diferente do constitucional, pois está organizado para responder às demandas que lhe serão ofertadas, trazendo um direcionamento aos tratamentos que mais fornecem ações; acarretando mais rentabilidade e menos investimento para a instituição.
A universalidade é um princípio muito amplo e pode ser ofendido por pequenos atos impensado, principalmente no ambiente hospitalar, haja vista a dinâmica desta atmosfera. Quando se impede um usuário de acompanhar o seu familiar durante o processo de internação, somente pelo fato de não ter idade suficiente, estamos ferindo este princípio, porque, como a saúde é muito mais que a ausência de doenças, ao cecearmos este familiar do convívio com o seu ente, estamos gerando uma agressão à saúde do paciente e do acompanhante, que tem direito a assistência também,  garantida através da universalidade.
Outro ponto importante a se  referir no principio da universalidade é quanto a entrada dos clientes neste setor, que só serão atendidos caso seja indicado por outro órgão regulador, ferindo-se assim este princípio. Por esta razão, de alocação da demanda e outros fatores que dificultam à entrada do usuário no sistema de prestação de cuidados a saúde, sendo um obstáculo à garantia deste direito constitucional, vem se consolidando como parte de um sistema suplementar, os Planos de Saúde, exercitados por operadoras privadas, sob a regulação da Agencia Nacional de Saúde.
Na visão da integralidade, vê-se outro princípio de grande relevância para o ambiente hospitalar, que é pautado na ótica de uma assistência completa e individualizada. A integralidade da assistência é barrada no ponto em que se questiona: qual é a total assistência do serviço prestado? Nesta  visão, pensando também no cuidado específico que é fornecido no hospital, como a recuperação de uma crise de  asma, controle de uma hipertensão severa ou  um cirurgia eletiva, deparamos com uma integralidade descontínua, onde tratamos muitas vezes da doença e nos esquecemos do paciente, que necessita de um tratamento de saúde mais amplo, visando outros problemas, que para ele, podem ser muito mais importante do que o fenecer de uma moléstia.
A integralidade da assistência hospitalar deve ser vista além dos muros que cercam o hospital. A preparação para alta, algo muito falado, mas pouco trabalhado pelos profissionais, devido a outros fatores que não somente a falta de tempo, mas sim, muitas vezes pelo impasse das normas e condutas que colocam os profissionais sobre rotinas gessadas, sem a abertura para uma conversa informal ou uma orientação aos familiares, que também participam do processo saúde doença, deste indivíduo internado.
Outro foco da integralidade que é lesado na ótica de profissional para profissional e ainda é muito falho no ambiente hospitalar, é a referência e contra referência. Ferramenta importantíssima para continuidade da assistência tanto no hospital como fora dele. Podemos observar que, é pouco utilizado, seccionando a assistência hospitalar e comprometendo a integralidade do cuidado a saúde do paciente.
O desafio de gerar uma assistência de atenção a todos os indivíduos de uma população, de forma integral, cobrindo todos os problemas de saúde das diversas árias e dos mais variados motivos, é barrado no recurso financeiro, material e profissional. Para isso encontra-se o princípio da equidade, que é: “dar mais recurso para quem necessite de mais”. 
No hospital, este princípio é muito trabalhado. Diferente do que se pensa o ambiente é muito fértil para  a colocação deste princípio. Quando disponibilizamos mais horas de atenção a um indivíduo que está mais grave ou necessite de mais assistência, estamos fazendo a equidade funcionar. Outro exemplo é o CTI em relação a clinica de internação. Na clinica, trabalhamos com menos recurso tecnológicos e por este motivo, menos gastos, sendo assim, estamos provendo mais recursos para os pacientes do CTI do que da clinica de internação. Mas até que ponto isso é justo?
Para sanar este questionamento e prover uma maior fiscalização e controle das práticas de saúde dentro do SUS, surge o princípio da participação da comunidade que é nomeada de Controle Social.  A participação da comunidade aponta claramente para a formulação de um mecanismo de democratização do setor público de saúde, com repercussão direta no setor conveniado, contratado e no mercado de trabalho, forçando-os a trabalharem de acordo com as normas da sociedade.
Na atmosfera hospitalar, o controle social não é trabalhado, haja vista que o hospital é controlado por um gestor, que fiscaliza  e gerencia toda a atividade laboral desta unidade. Num olhar mais amplo, o controle social se faz presente, pois para trabalhar com SUS as unidades tem que estar em consonância aos seus preceitos, que são ditados pela comunidade.                 
Levando-se em consideração os aspectos mencionados e o cenário da saúde hospitalar, não é difícil de concluir que falta muito para se fazer no SUS e o que já esta sendo realizado necessita de reformas. A prática hospitalar é dinâmica e sofre constantes mudanças, por este motivo que devemos estar atentos as falhas, quebrando as facetas e paradigmas pautados somente no curativismo, pois o hospital também é lugar de se trabalhar a promoção  da saúde, trazendo práticas que agregam a saúde como um sistema mais amplo e não somente a ausência de doença. E que estas doenças não sejam apenas patologias, mas sim agravos a saúde de um núcleo familiar, que empenha prioridades e deveres com seus entes, necessitando de atenção e assistência.   
Alisson Mateus Freitas dos Reis, 2011.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Vida de Gente Grande


 Algumas pessoas se sentem aliviadas com o final de etapas, outras se desesperam. A verdade é que o novo tem o poder de nos deixar confuso quanto ao que é certo ou não. Sem dúvida alguma, uma das passagens mais difíceis é a de “Aluno – Profissional”.
Com o fim da faculdade surgem algumas questões básicas, independente de qual for seu curso: “O que vou fazer da vida agora? Como conseguir o primeiro emprego? Vou conseguir? Será que eu fiz o curso certo? Eu estou realmente preparado? Eu não sei nada!”. A verdade é que recebemos a formação plenamente técnica, não somos formados para resolvermos nossas vidas e sim para resolver alguns estudos de casos.
Com a criação de diversas faculdades particulares pelo país, a questão de acesso a universidade está sendo resolvida. Porém tudo tem seu preço, e a bola da vez é: o mercado está ficando saturado de profissionais qualificados!
Falarei sobre o caso da enfermagem, por se tratar da minha área e por eu estar vivenciando esse impacto supracitado. Quando entrei na faculdade, há cinco anos, era raro o enfermeiro que formava e ficava desempregado! Pelo contrário, era comum conseguir até dois empregos pelo simples fato de ter poucos profissionais disponíveis no mercado, a regra básica da oferta e procura. Em pouco tempo a realidade mudou. O que vemos hoje são milhares de profissionais sendo lançados ao mercado, de seis em seis meses… Além, temos as faculdades de enfermagem à distância e sem a aprovação do MEC…
Sabe aquela velha história de “o mercado vai selecionar os melhores”? Pode até ser verdade, mas já não está funcionando mais. A realidade é dura e bem diferente. Para conseguir um emprego, essa é uma realidade generalizada, você precisa “ter QI”. Se pensar que basta ter um quociente de inteligência altíssimo, acumulando madrugadas de estudo, festas perdidas para poder melhor se preparar  para as provas, para fazer os trabalhos bem feitos e ter tirado o máximo que pode da faculdade, você é ingênuo. O QI aqui é outro, é o “quem indica”! Você precisa ser filho de alguém, conhecer alguém, ou até mesmo ser amigo de alguém influente.
Durante seu tempo na faculdade, tudo o que você é se reduz às notas. Seu senso crítico, sua capacidade de resolver problemas e de ser proativo é simplesmente ignorada. O pior é que após a graduação, ninguém quer saber se você foi um bom aluno ou uma peste desmiolada! Ou você tem o maior QI possível ou você precisa de outro monstro chamado “experiência”. Desta forma, sua capacidade intelectual é levada a zero.  Enfim, caímos no ciclo tão clichê dentro da lógica atual de mercado: para se ter experiência é necessário um emprego… Para conseguir meu primeiro emprego é necessário experiência… Ou o bendito QI.
É ai que começa o problema! Se o seu estado psicológico não estiver preparado para esta etapa, vocêcom toda certeza vai pensar que o problema está em você! “É sua culpa!” “Você deveria ter estudado mais, batalhado mais, ter feito mais estágios voluntários.” Mas isso não passa de neura pós-faculdade… a maioria das pessoas passa por isso.
É preciso correr atrás, fazer o máximo de cursos, buscar uma pós que te agrade e investir naquilo que pode te dar lucro sem precisar de mais ninguém, essa é a receita básica. E o grande ideal hoje em dia, não só na área de Enfermagem é o concurso público! O concurso público é tido como a melhor – e muitas vezes única – saída. É nele que podemos mostrar nosso nível intelectual, sem precisar da “forcinha” de outrem. Contudo, a própria estrutura dos concursos e do Estado possui suas mazelas, que não irei falar agora.
Enquanto continuarem a abrir faculdades pelo país afora, sem ter a preocupação com “onde vamos colocar esse pessoal”, continuaremos nessa luta eterna por um lugar ao sol!
 Fonte: Vox et Opinio por Samara Lhorrainy

sábado, 23 de julho de 2011

Cicatrização


Hoje vou relembrar um pouquinho sobre os processos de cicatrização! Pretendo fazer mais posts sobre feridas e curativos mas, ao invez de "começar pelo começo", vou postando de acordo com o que estou revendo. Hahaha...prometo colocar o blog em ordem em breve! Enfim, chega de tentar explicar minhas esquisitices e vamos ao que interessa....



A cicatrização é o processo de reparação do tecido lesado por agentes agressores como: traumatismos, queimaduras, esfoliações, incisões ...
As três formas as quais as feridas podem se fechar são:

  • Cicatrização por união primária (primeira intenção) : este tipo de cicatrização acontece quando as bordas da ferida são aproximadas,  havendo perda mínima de tecido, ausência de infecção e edema mínimo. A formação de tecido de granulação, quando a cicatrização por primeira intenção ocorre, não é visível.
  •  Cicatrização por segunda intenção: ocorre em feridas contaminadas onde há perda excessiva de tecido e presença de infecção. Pode ser denominada como “cicatrização por granulação” por formar, no abscesso, brotos denominados de granulação.
  •  Cicatrização de terceira intenção: ocorre onde há ruptura da sutura ou caso a ferida não tenha sido suturada inicialmente. É realizada pelo cirurgião, após ser realizada a drenagem do material , promovendo novamente a aproximação entre as bordas.